sábado, 2 de abril de 2016

Hoje começa a semana de conscientização do autismo. Você sabe o que é?


     Olá! Hoje começa a semana de conscientização do autismo e nós vamos postar todos os dias algo sobre o tema aqui no blog. Você pode deixar sua pergunta, nos comentários, que iremos te responder com certeza.

Separamos 3 textos muito informativos, da Revista Crescer e fizemos um resumo para você:

  De acordo com novo levantamento, cresceu o número de crianças diagnosticadas. O levantamento foi feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, que constatou que a incidência de autismo entre as crianças aumentou: agora 1 em 45 estão dentro do transtorno do espectro autista (o que representa cerca de 2,25%). 

Entre 2011 e 2013, essa taxa era apenas de 1 a cada 80 e, em 2008, 1 em cada 100.
De acordo com os pesquisadores envolvidos no levantamento, esse resultado pode ser explicado por uma mudança feita nos questionários que foram respondidos pelos pais. Na conclusão do estudo, os especialistas apontam que, nos anos anteriores, é possível que os pais de algumas crianças diagnosticadas hoje com autismo tenham apontado que os filhos tinham outros tipos de desordens comportamentais.
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O que é o autismo? 
Cada criança é uma criança. A frase pode parecer simples, mas é vital para entender o autismo. Se o seu filho receber o diagnóstico, não necessariamente vai apresentar todos os sintomas já descritos por outros pacientes. Por ser um distúrbio com diferentes níveis de comprometimento, recebe o nome de “espectro autista” – para entender melhor, imagine um dégradé, que vai de cores muito escuras, em que se encontram os casos mais graves, até os tons mais claros.

Apesar de os sinais do transtorno variarem, há três comprometimentos que são considerados mais comuns. O primeiro é na interação social, ou seja, no modo de se relacionar com outras crianças, adultos ou com o meio ambiente. “Uma das teorias que explica esse comportamento afirma que o autista tem dificuldade de entender o outro e de se colocar no lugar de alguém. Não compreende sentimentos e vontades, por isso se isola”, afirma Daniel Sousa Filho, psiquiatra da infância e da adolescência (SP).

O segundo sintoma recorrente é a dificuldade na comunicação: há crianças que não desenvolvem a fala e outras que têm ecolalia (fala repetitiva). Como terceiro sinal, há a questão comportamental: as ações podem ser estereotipadas, repetitivas. Qualquer mudança na rotina passa a ser incômoda para a criança. Imagine que a mãe sempre vá buscar o filho na escola. Certo dia, é o avô quem vai pegá-la no colégio – e altera a rota de sempre. Pode ser que ela, diante dessa mudança, fique agitada e grite, por exemplo. Isso acontece porque a rotina é um “mapa” usado pelo autista para reconhecer o mundo. Se algum traço desse caminho for alterado, a criança vai reagir.

Sinais do transtorno variam
Vale lembrar que, além desses sinais, há outros que podem se manifestar em algumas pessoas com o espectro autista, não em todas, claro. Os surtos nervosos, por exemplo, podem vir acompanhados de automutilação e agressão. Para entender melhor, imagine que você esteja com a blusa apertada ou com muita fome, mas não consiga falar o que sente. Se a criança tiver dificuldade na expressão verbal, pode tentar se comunicar corporalmente e ter seu pedido atendido.
Hiper ou hiposensibilidade também podem se manifestar de forma diferente nos cinco sentidos da criança que se enquadra no espectro autista. Por exemplo: na audição, ela pode se sentir incomodada em locais barulhentos ou ter afinidade com alguns sons. No paladar, ela não tolera determinados sabores – por isso, insiste em comer sempre os mesmos alimentos. E nos dias frios, enquanto você usa um casaco pesado, a criança pode dispensá-lo – a hiposensibilidade tátil faz com que ela não tenha a mesma sensação de temperatura que as demais. Quando se machuca, talvez não sinta dor, por exemplo.

O espectro autista pode vir acompanhado de deficiência intelectual. Há casos, no entanto, em que a criança apresenta alto funcionamento – ou seja, é capaz de memorizar a lista telefônica inteira, mas não entende qual a utilidade dos números, por exemplo. Na síndrome de Asperger, outro quadro do espectro, a pessoa pode não ter problemas no desenvolvimento da linguagem. Ela se interessa por assuntos específicos: sabe tudo sobre dinossauros ou avião e se restringe a só a um tema.
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Se o transtorno do espectro autista é um desafio para os médicos, o transtorno é ainda mais angustiante para os pais. Com o objetivo de oferecer uma compreensão melhor sobre o autismo para diferentes públicos, o professor de psicologia Thomas Whitman, da Universidade de Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, lançou o livro O Desenvolvimento do Autismo 
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Em nosso espaço você encontra uma equipe multidisciplinar para colaborar com o desenvolvimento da criança. Agende uma consulta.
Se você acha que esse post pode ser útil para alguém, pode compartilhe e colabore com a semana mundial de conscientização do autismo.



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